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Sobre o Gonzaga Pinto

Sobre o Gonzaga Pinto

Gonzaga nasceu em Sorocaba, estado de São Paulo, em 10 de dezembro de 1937, 5º dos 7 filhos (3 homens e 4 mulheres) de Iracema de Oliveira (1902- 1991) e Eugenio Pereira Pinto 1903-1966), ela professora primária estadual, ele ferroviário da estrada de ferro sorocabana.

É casado com Maria Lucia Alonso Pinto desde 1967, com quem teve duas filhas: Adriana Alonso Pinto (1967) e Alessandra Alonso Zabadal (1969) casada com José Luiz Zabadal e uma neta, Ana Paula Zabadal nascida em 2002.

Foi criado em Itapetininga onde fez o curso primário no Colégio de Freiras, Imaculada Conceição (1946-1950), Ginásio e Colegial no Instituto de Educação Peixoto Gomide, centenária instituição estadual de ensino (l951 a l960). Mudando-se para São Paulo em 1961 prestou vestibular para o curso de História: Graduação (1961- 65) e Pós Graduação (l972-74) na FFCL da USP. Para sustentar os estudos ingressou no Banco de Londres no qual trabalhou entre 1961 a 1965.

Iniciou a carreira de professor de História em escola particular, São Judas Tadeu na Mooca, (l964), hoje Universidade São Judas, para posteriormente lecionar na Marechal Deodoro (1965), escola privada já desaparecida, à época situada na Avenida Rudge; lecionou no Ginásio Estadual de Carapicuíba (66,67), no Colégio de Aplicação da Universidade de São Paulo (67-72) no qual foi professor titular da área de Estudos Sociais, no Colégio Mackenzie (68-69), Nossa Senhora do Morumbi (71-72). Ingressou como efetivo do Estado em Osasco (70), removendo-se em 71 para o II Ginásio Estadual de Vila Leopoldina depois chamado Luiza Lopes do qual se exonerou quando do ingresso no cargo de diretor de escola (73). Como diretor de escola ingressou no Ginásio Estadual da Água Fria, instalado na Escola Municipal, Otto de Laet.

Extinto o Ginásio Estadual da Água Fria, pela reforma administrativa efetuada pelo secretário da educação José Bonifácio Nogueira (75), durante o governo Paulo Egidio (75-78), foi transferido quase compulsoriamente para Ginásio Estadual Monte Alegre resultado de 6 classes isoladas de 1ª a 4 série que se transformaria na Escola de 1º e 2º grau Zenaide Vilalva de Araúdo inaugurada em 1978 com classes remanescentes da Monte Alegre e da Escola Julio Cezar de Oliveira. No Zenaide permaneceu até 87 quando se removeu para a EE Prof. José Monteiro Boanova no qual aposentou-se em 2.000.

A partir de então se dedicou, em tempo integral, ao Sindicato de Especialista de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo - Udemo. É de se ressaltar que ingressara na Udemo em 1979, ano da greve do magistério contra o governo Maluf, durante a qual 19 diretores foram punidos.

No início do governo Montoro, com a saída da maior parte de membros da diretoria da Udemo, assumindo cargos na Secretária da Educação, foi guindado a presidente da entidade cargo para o qual foi reeleito em 84. Em 86 findo o mandato retornou à escola, todavia mantendo-se na diretoria da entidade como diretor de publicações entre 86e 2003, vice- presidente entre 2003 e 2005 e presidente entre 2006 e 2008. Ou seja, 28 anos dedicados à Udemo.

Foi professor de História Moderna na Faculdade de Filosofia de Itajubá (69 a 71), professor titular de História da Cultura Brasileira, História Antiga e Medieval nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (71-74), hoje agregada a FMU, e Professor de História Moderna e Contemporânea das Faculdades Integradas do Ipiranga (73).

Publicou cerca de 40 livros didáticos nas áreas de História, Geografia, Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política e Educação Para o Trabalho, nas Editoras Saraiva (1972-l974): Coleção História do Brasil e Geral, em parceria com Elias Esaú e IBEP/Nacional (1976-1986): Estudos Sociais sob o pseudônimo de Vanda Jaú Pimentel, Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política sob o pseudônimo de Alexandre Mattos e Educação para o Trabalho sob o pseudônimo de Luiz Vieira Duarte, os pseudônimos explicam-se por questões contratuais com outra editora.

É autor de uma peça de teatro infanto-juvenil denominada A Roupa Nova do Grão Duque, baseada num conto de Andersen, publicada na Coleção Passe Livre da IBEP/Nacional, representada em 92 por alunos do Boanova, num programa da FDE, de estimulo ao teatro nas escolas estaduais, criado pelo secretário de educação do governo Fleury, Fernando Moraes.

[Gonzaga Pinto]